quinta-feira, 30 de abril de 2009

Viaje sem sair do lugar.

Fiz minha casa no topo do mundo
Penetro mais fundo no meu pensamento
Experimento um pão, me sento no chão
Um anjo me disse as estrelas do céu
São como papel que queimam nas mãos.

Do alto olho tudo, os filhos dos homens
Os homens sem filhos, os trilhos do trem
Quem tem, quem não tem a vista dos olhos
Os olhos sem vista, a pista dos carros
Bonecos de barro que o Nordeste tem.

Pensei num futuro e quem sabe até
Cometer um furo num jornal qualquer
Com uma história minha de astronautas gregos
Que foram a Lua e tiveram medo
Pois a viram nua e voltaram a pé